A Volkswagen admitiu que não tem condições de se manter no topo das vendas no mercado chinês de carros elétricos. Apesar disso, o CEO da montadora alemã, Oliver Blume afirmou que o lançamento de novos modelos nos próximos anos pode melhorar os números da empresa na China.
De toda maneira, a fabricante disse que não estabelecerá metas “utópicas” de participação de mercado.
Marca diz que se contentará com volume acima de 10%
Em entrevista ao jornal alemão “FAZ”, Blume disse que qualquer volume acima de 10% seria “muito respeitável” por conta da intensa competitividade no país.
“Se a longo prazo nós atingirmos uma participação de mercado de dois dígitos em um mercado crescente como o chinês, já será um feito muito respeitável”, afirmou Blume ao diário alemão.
Em 2018, a Volkswagen controlava nada menos do que 18% do mercado chinês. No ano passado, porém, esse volume caiu para 14%. Isso ocorreu principalmente pelo crescimento das vendas das marcas chinesas de carros elétricos, que também ganharam participação em relação aos veículos movidos a combustão.
Volkswagen sofre com as marcas rivais chinesas
O presidente da Volkswagen na China, Ralf Brandstaetter, já havia declarado que a montadora pretendia se manter na liderança do mercado chinês, embora o diretor financeiro da empresa, Arno Antlitz, tivesse advertido que a participação de mercado da VW poderia cair por lá até o lançamento de novos carros elétricos.
Enquanto isso não acontece, a Volkswagen está sofrendo para conter o avanço das rivais chinesas. Todos os modelos da marca alemã são vendidos por preços acima dos de seus concorrentes asiáticos.