Como considera o especialista Alex Nabuco dos Santos, compreender essa migração de preferências permite lançar produtos mais aderentes, reduzir vacância e defender margens com argumentos objetivos. O retorno das famílias ao interior e o estilo de vida slow living ganhou força e já influencia portfólios, comunicação e preços no mercado imobiliário brasileiro. Se você deseja capturar essa demanda com previsibilidade, avance na leitura.
Slow living no mercado imobiliário: Por que a demanda cresce?
Famílias buscam cidades médias e pequenos municípios que entregam silêncio, áreas verdes e relações de vizinhança mais próximas. De acordo com pesquisas de comportamento, o que sustenta a decisão não é apenas o custo por metro quadrado mais baixo. Entra na conta a combinação de infraestrutura básica confiável, escolas de qualidade, acesso ágil à saúde, segurança cotidiana e tempo de deslocamento reduzido. Resultado: quem ajusta a oferta a esses critérios diferencia o produto sem depender de descontos generalizados.
Localização inteligente: critérios além da distância do centro
Segundo o empresário Alex Nabuco dos Santos, a ideia de uma boa localização para o estilo de vida lento abrange três níveis. A primeira refere-se à mobilidade cotidiana: rede de vias fluída, ciclovias práticas e calçadas contínuas. A segunda é a infraestrutura de serviços, que inclui supermercados, farmácias, academias, educação infantil e atividades culturais a uma curta distância. A terceira dimensão refere-se à conectividade: conexão de internet estável, cobertura de telefonia móvel e energia com baixa taxa de falhas. O land banking se torna mais preciso ao integrar esses fatores com informações sobre renda e composição familiar.
Produto orientado ao bem-estar: Conforto mensurável e baixo custo de operação
De acordo com boas práticas de projeto, conforto mensurável vence promessas genéricas. Plantas das unidades devem contemplar ventilação cruzada, iluminação natural, isolamento acústico, varandas utilizáveis e pontos de energia que suportem rotinas híbridas de trabalho. Áreas comuns com propósito claro (hortas compartilhadas, salas multiuso, brinquedotecas integradas ao paisagismo e espaços de exercício ao ar livre) aumentam a utilização real e evitam equipamentos que elevam a taxa condominial sem gerar valor percebido.

Bairro vivo e térreo ativo: Vida de proximidade que atrai famílias
À vista do retorno ao interior, o térreo do empreendimento funciona como extensão da rua. Lojas de conveniência, cafés, serviços de reparo e pequenos mercados animam as fachadas e criam rotas seguras para crianças e idosos. Quando o pedestre tem prioridade, cresce a permanência nos espaços públicos, a sensação de pertencimento e a disposição a pagar. Na perspectiva do especialista Alex Nabuco dos Santos, o desenho urbano que promove encontros cotidianos melhora o NPS e aumenta a liquidez de revenda, fatores decisivos para investidores e futuros compradores.
Tecnologia invisível que facilita o cotidiano: Conectividade e gestão eficiente
A infraestrutura digital deve ser vista como um elemento fundamental. Conexões adequadas, Wi-Fi de alta velocidade em espaços públicos e infraestrutura para aparelhos inteligentes permitem o teletrabalho, estudos e entretenimento sem interrupção. Sistemas de gerenciamento de acesso, monitoramento à distância e manutenção preditiva diminuem os gastos operacionais. Relatórios regulares sobre consumo e desempenho aumentam a transparência, reforçando a confiança dos residentes e a imagem do empreendimento.
Sustentabilidade aplicada: Desempenho que aparece nas contas
De acordo com as diretrizes ESG, soluções de sombreamento, materiais com menor carbono incorporado, reuso de água e manejo de resíduos precisam sair do discurso e entrar na planilha. Quando o desempenho térmico reduz o uso de climatização e o paisagismo nativo diminui a irrigação, o custo total de propriedade cai e o argumento comercial fica tangível. Famílias que escolhem o interior valorizam essa previsibilidade, pois ela se traduz em estabilidade financeira ao longo dos anos.
Comercial e narrativa: Conteúdo que educa e remove objeções
Para reduzir atrito na jornada de compra, materiais devem responder com objetividade: qualidade das escolas próximas, tempo até hospitais de referência, velocidade média da internet local, cobertura de telefonia e opções culturais. Tours virtuais mostram o entorno em horários distintos. Guias de serviços, calendários de feiras e rotas de lazer familiar reforçam a identidade do bairro. Essa estratégia educa o comprador e acelera a passagem do interesse para a proposta, sem promessas difíceis de cumprir.
Precificação e absorção: Como defender margens fora dos grandes centros?
A formação de preço deve considerar elasticidade por tipologia, renda do entorno e custo total de deslocamento para quem mantém vínculos profissionais com capitais. Matriz de posicionamento que combine metragens, vagas, depósito e vista comprove a diferenciação do produto. Conforme expõe o empresário Alex Nabuco dos Santos, quando a narrativa de valor é sustentada por dados e pela experiência real do morador, a defesa de preço torna-se mais robusta e a velocidade de vendas se estabiliza por corte.
O interior como plataforma de valor e vida plena!
O slow living não significa abrir mão de produtividade, e sim redesenhar prioridades a partir de bem-estar, segurança e tempo de qualidade. Como conclui o especialista Alex Nabuco dos Santos, incorporadoras que organizam dados, padronizam diretrizes e comunicam com clareza convertem essa preferência em liquidez, reputação e margem.
Autor: Ivash Jocen

